sábado, 27 de dezembro de 2008

Nana

Pois é, agora eu também compartilho o gosto dos meus amigos em ler mangá. Comecei com DEATH NOTE, que gentilmente meu amigo Stefan emprestou e li todos os 13 exemplares do começo ao fim, e adorei. DEATH NOTE é meio sombrio, "Caderno da Morte", mas é muito legal, suspense e tudo mais. Foi então que acidentalmente vi na banca NANA. Aí foi paixão! Os desenhos são lindos e a história muito boa. É um mangá shojo, tipo assim "feito para meninas", mas tem conquistado meninos aos montes como tenho visto por aí. A história é sobre duas garotas de mesmo nome (NANA) e idade; mas que são completamente diferentes uma da outra. Enquanto uma é ingênua e romântica a outra é totalmente descolada e independente. O legal é que mesmo em meio a tantos contrastes surge espontaneamente uma forte ligação de amizade entre as duas, fazendo que a falta da característica, virtude ou vício de uma supra a da outra e vice-versa. A história das duas é cheia de coincidências a começar pelo nome, idade e depois o fato de dividirem o mesmo apartamento que por acaso é 707 (nana quer dizer seteº). Não sei definir bem o meu gosto e admiração pela série...Ás vezes me parece até meio infantil ficar comprando e tal. Másss...tem coisas inexplicáveis. E enquanto puder continuarei acompanhando.



-"Hei Nana...Por que realizar um sonho e ser feliz são coisas tão diferentes?"

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Marley e eu.

É claro que quando lemos um livro e deste sai um filme sempre fica algo a desejar, mas em Marley e Eu foi um pouco diferente. A sensação foi quase a mesma e... chorei do mesmo jeito. É engraçado admitir, porque parece uma história tão bobinha, mas foi generalizada a emoção: depois da sessão muitos olhos vermelhos se revelaram. Só pra comentar ficou ótima a sequência de cenas, de fatos, afinal foi apenas baseado no livro de Jhon Grogan, e no final o pior cão do mundo nos conquistou do mesmo jeito. Muito lindo <3


Mais imagens: Marley e Eu

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

e eu sou o bozo (coitado do bozo)...

Feio, muito feio. Ao mesmo tempo que o Brasil mostra o seu lado solidário, surge, brota não sei da onde, pessoas maravilhosas capazes de estragar e envergonhar literalmente um ato tão bonito, mesmo quando as pessoas só querem se livrar de roupas velhas. O que aconteceu em Santa Catarina mexeu em grande parte com o espiríto solidário dos brasileiros, e é claro, que não podia faltar o jeitinho "normal" e sujo de ser humano nessa hora. Soldados do Exército e voluntários desviando doações como se fosse algo totalmente normal, e eu fico pensando no que eles estavam pensando quando fizeram isso. Certamente tal situação não deve significar nada, já que a espontaneidade foi flagrada e transmitida aos quatro ventos. Será que eles acharam que eram muitas doações? E pra quem perdeu tudo, será que é muita coisa? Acho nojento ver que há pessoas que conseguem agir assim como se fosse normal algo do tipo. E é claro, ninguém estava roubando, imagina.
Outro fato bem bizarro foi a comemoração dos suplentes que lotaram as galerias do Senado festejando a criação de 7,3 mil novas vagas de vereador no país. Porém, a festa por enquanto está adiada. Ainda sim é incrível como cada vez mais os senadores e deputados se concentram em votações, emendas e bla bla bla, deles para eles, de puro interesse dos próprios belezinhas. Parece um clube onde só se discute o que é de interesse interno se esquecendo totalmente da verdadeira função para qual a Câmara foi criada. Decisões assim em um dia são aprovadas e o que é realmente importante e necessário para este país leva anos para entrar em vigor. E foi preciso que a história viesse à tona para identificar a repercussão negativa, aaah pelamor. Eles acham que somos palhaços, e embora muitos tenham comportamento semelhante, pouco a pouco o nosso barulho ainda que fraco vai acabando com festinhas como essa, mas tudo por enquanto, há sempre a velha lista de desculpas.



"É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!".

domingo, 21 de dezembro de 2008

O tour" [sab, 20/12]

Um longo suspiro por sábado a noite. Tudo que era tecnicamente improvável aconteceu. Íamos ao show do Dead Fish, detalhe: em Taubaté (tinha que ser). Pois é, íamos. Na verdade, fomos até lá. E bem...Minha primeira experiência em shows "fora" da cidade, desconsiderando que Taubaté é logo ali, foi bem desastrosa. Acabou literalmente a energia elétrica de Taubaté! No dia, justamente no dia, do show. (pausa). Tudo bem, não iríamos nos abater tão fácil e voltamos para a nossa querida cidade, onde certamente acharíamos outro show, underground, cover, banquinho e violão que fosse. Nada. As pessoas sumiram literalmente nesse sábado. Todos os lugares vazios, e não estávamos nem com fome nem com sede. Rodamos do centro ao Morumbi, Aquários, Pinheiro Rock e nada. Nada. Ruas vazias de gente, semáforos e água. Última cartada: cinema. Vamos no novo da Vale Sul, galera. Tela gigante e poltrona de couro ecológico! Sim, vamos e voltamos, sem filme. Já havia sido a última sessão. Voltamos para o Collinas. E acabamos nossa jornada na poltrona do Cinemark, assistindo Crepúsculo, que é bem bonitinho, mas que não me tira da cabeça o fato de ter saído de casa para ir a Taubaté e acabar às 02h00 da madrugada em um shopping, rs. Pra gente ver como tudo pode mudar num piscar de olhos e termos que criar a arte do improviso e executar a paciência com as mudanças. No final, foi tudo bem feliz.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Letra e Música: Sixpence None the Richer, Breathe your name.



Detalhe para o rapaz cuidando das plantinhas com todo amor e cuidado, me lembrou ainda que vagamente um livro do qual gosto muito O Pequeno Príncipe, a parte da rosa sob a redoma. E um pouquinho da neurose de cada um. Porque o outro acorrenta um vestido branco? O que será que o rapaz escreve na máquina, enquanto o outro olha atentamente uma imagem implicíta?

E mamãe dizia para não brincar com a comida.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Immersion, by Robbie Cooper.

Ótimo vídeo para quem tem criança e playstation em casa.
Essas caretas não me são estranhas...

Projeto Immersion, do fotógrafo inglês Robbie Cooper.




São coisas da vida...

É estranho, finalmente o grande dia chegou e passou como qualquer outro dia, como vários dias passam, alguns arrastados, outros voando. Embora o tempo seja perfeitamente contado, a cada minuto que se vai é tão normal encontrar incertezas do mesmo tempo tão certo. São 24 horas que em alguns dias viram meses, depois anos...É tudo muito rápido, e por mais que saibamos da importância de valorizar cada dia, deixamos tanta coisa por fazer, assumimos tantas outras coisas desnecessárias e não aproveitamos os bons momentos, simples momentos, que todos os dias nos cercam esperando apenas o nosso 'sim'. Foram onze anos, muito queridos, alguns sofridos, mas eu sei que ali era um mar de rosas, apesar das nossas queixas típicas. Encontrei muitas pessoas, algumas por acaso entraram na minha vida mas não por acaso permaneceram (frase favorita da Elenai, depois de "Taubaté e Timão, sempre no coração!"- deixando Taubaté de fora...rs). Foi uma grande alegria ter tantas pessoas especiais participando dessa etapa da minha vida. Tenho certeza que daqui pra frente virão novas conquistas e consequentemente também outros obstáculos. Mas,"são coisas da vida".Ainda sim..."É estranho ser humano nessas horas de partida".

Coisas da Vida, Rita Lee

Quando a lua apareceu ninguém sonhava mais do que eu
Já era tarde, mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano nessas horas de partida

É o fim da picada, depois da estrada começa uma grande avenida
No fim da avenida, existe uma chance, uma sorte, uma nova saída
São coisas da vida
E a gente se olha, e não sabe
Se vai ou se fica
Qual é a moral? qual vai ser o final dessa história?
Eu não tenho nada prá dizer, por isso digo
Que eu não tenho muito o que perder, por isso jogo
Eu não tenho hora prá morrer, por isso sonho

Ah, ah, ah, são coisas da vida
Ah, ah, ah, e a gente se olha e não sabe se vai ou se fica, Ah,ah..
Ah, ah, ah, são coisas da vida

Um abraço aos queridos professores de todos os anos, do primeiro ao último, grandes mestres, e amigos, aos funcionários da escola, eternas figuras, colegas de classe, amigos de fé irmãos camaradas, cúmplices de grandes conversas e momentos de descontração, concentração e descobertas e à família, porto-seguro, presente nos momentos de felicidade e força nas horas de dificuldades.


sábado, 13 de dezembro de 2008

era uma vez pt II

talvez a graça da vida esteja no jogo de encontrar e de desencontrar
te encontrar sem esperar, sem sonhar que era você
e sem ser acabei sendo tão descuidada em não falar
e confiar que mais uma vez em algum lugar te acharia, totalmente sem querer.
ingenuidade em confiar no acaso, já que acaso pode não acontecer
esse meu lado puro clichê, me trai toda vez que te encontro
não mais desse lado da vida rotineira de ser, mas em algum pensamento profundo, em alguma lembrança repetida de ver
o que acontece que por essas ruas já não passa?
vaguei por vezes fingindo não querer, mas só querendo te encontrar,
e por essas vezes nunca mais te reencontrei.
preciso perder a mania de escrever a minha vida sobre acasos, como se fosse roteiros de uma peça de teatro
e o que vai ser[?], se é que vai, e se não for, um dia foi. breve.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Capitu.

Apenas um breve comentário sobre o primeiro capítulo da microssérie, Capitu. Não sou muito fã de televisão, mas realmente me prendeu a atenção do começo ao fim; tanto o cenário, quanto os atores e a música. Nossa, ficou muito legal as combinações e o jogo de cenas, muito mesmo. Me tirou suspiros e sorrisos ver essa obra tão comentada e que enfim, esse ano consegui ler. Um elogio em especial à cena entitulada "A inscrição", que ficou lindo! (foi a parte que mais "devorei" quando li :x). Ah, e vou ter que falar, os olhos de ressaca de Capitu ficaram perfeitos na pele da estreiante Letícia Persiles (e em breve, Maria Fernanda Cândido). Gostei.
E aí, será que ela traiu ou não o Bento Santiago?! Quando ouvia falar do livro, era quase inevitável não ouvir de "brinde" também esse questionamento. Mas quando eu li, não pensei muito se sim ou se não. Acho que o grande Machado de Assis deixou essa questão em aberto para que cada um tirasse suas próprias conclusões, e de um jeito particular acabou criando vários ângulos da mesma história. Mas eu ainda deixo no ar um pouco de que o Bentinho montava uma novela em cima da sua vida, talvez porque tivesse mesmo um "que" de novela, de drama e ambigüidade ou porque ele quisesse que tivesse. Bom...fica assim. Já vi que vou dormir mais tarde essa semana...

"Não falamos nada...O muro falou por nós".


"Os olhos continuaram a dizer coisas infinitas, as palavras de boca é que nem tentavam sair, tornavam ao coração caladas como vinham".



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

acerolas do quintal"



domingo, 7 de dezembro de 2008

críticas são boas, quando são construtivas.

opinião, do latim, opinione.
maneira, modo pessoal de ver;
aquilo que se pensa sobre determinado assunto;
ideia;
juízo, parecer, voto;
crença, credo político ou religioso;

Todo mundo tem opinião, gostos e etc, mas pouca gente tem respeito pelo o que o outro tem como gosto, principalmente quando se trata de gosto musical. É quase uma guerra. Eu não gosto de funk, nem um pouco. Acho mesmo ridiculo, sem essência e barulhento. Mas tem gente, muita gente, que gosta e financia a propagação dessa epidemia. Porém eu não fico espalhando minha opinião aos quatro ventos ou publicando pra quem quiser ouvir/ler que odeio o funk, pra mim é algo neutro, respeito quem goste, mas cara, eu não gosto e fica por isso. Agora criticar é bem diferente de ofender e expor opiniões é bem diferente de se rebaixar e se esconder por trás de identidades virtuais. Porque é muito fácil criticar ou ofender quando não precisa colocar a cara a tapas. Você escreve um monte de merda, tira o seu sarro, ri sozinho, e ainda acha a maior graça. Ninguém sabe quem é quem nesse mundo irreal da internet. Dentro de todas as boas possibilidades que novas ferramentas nos trazem, sempre tem o joio que estraga tantas qualidades de invenções como essa, que vem para "revolucionar" nossos hábitos e comportamentos. As críticas são ótimos no meio musical, mas quando são construtivas, não destrutivas.

Alezitarj25 (2 horas atrás)
A pior coisa que já vi na minha vida....não dá pra entender uma palavra que essa retardada canta....e deixando claro que isso não é música...ela merece a morte por apedrejamento.

fernandomullen (4 horas atrás)
LINDINHASUZANO! Vc gosta de Lacraia?! NÃO????!!!! SUA INVEJOSA!!!

christianpless (6 horas atrás)
Ela não está vestida de alface e sim de meleca gigante. Tchubaruba significa meleca em iourubá.

christianpless (6 horas atrás)
Eu também não entendo isso, cara. Acho que o Hortifruti deveria processá-la pelo péssimo uso da imagem.

harrypoubrer (10 horas atrás)
Hahahahahhaa!
Caraca! Que música ruim. Até a letra é podre!
hahhahhaahahaha
LiXO!

nanda666 (1 dia atrás)
O que leva uma pessoa a fazer um clipe vestida de alface, repolho ou sei lá o que ela ta usando?
Ela pode canta até em chinês que nunca será boa (Y)

trabilsio (2 dias atrás)
ainda bem que ela não canta em portugues !
mto ruinzinho!

christianpless (2 dias atrás)
A mallu prejudica a imagem dos legumes neste clip ...

Os comentário acima são a respeito do clipe Tchubaruba da Mallu Magalhães. Pra começar Mallu Magalhães tem 16 anos. Começou pela internet, gravando suas músicas em casa e colocando na rede, onde logo ficou virtualmente conhecida. Gosto das músicas dela, ela é "uma cantora promisora de um talento ímpar" (como citou um amigo meu), com o qual concordo também. Seu jeitinho de criança, meiguinho, ingênua, e bla bla bla está sempre sendo criticado. Para mim, essas opiniões quanto ao jeito de ser dela são totalmente sem noção, ela tem que ser da forma que ela realmente é, e se o que aparenta soa falso (e se for mesmo), e daí? Tem gente que se importa demais com a vida dos outros.

Outra polêmica com ela é o namoro com o Marcelo Camelo ( do Los Hermanos, lembra? Ôo Anna Julia aaahh). Os dois engataram um namoro há pouco tempo, ele tem 30 anos e ela, lembra, tem 16. Bom, de começo fiquei meio em choque, mas depois caiu a ficha: e eu com isso? Se eles se gostam, se sentem bem, se dão bem (musicalmente já ta confirmado que sim), o que a idade vai impedir? E o pior, o que a pitaco dos outros vai abalar? Acho que em nada, néah? Então, cuide de sua vida, e se quiser critique, exponha opiniões, mas de forma construtiva. Faça esse favor para o mundo, porque de gente falando merda, tá cheio por ai.

" lindinhasuzano (2 dias atrás)
Pra mim quem fika aki criticando é pq gosta de ouvir a Mallu! Pq eu particularmente naum vejo o q naum gosto e muito menos perco meu tempo comentando! Adoro a Mallu, e se **** os invejosos! UHU
".



Janta :~
"Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
pode ser cruel a eternidade
eu ando em frente por sentir vontade

Eu quis te convencer, mas chega de insistir
caberá ao nosso amor o que há de vir
pode ser a eternidade má
caminho em frente pra sentir saudade"



quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

José Martins.

Adiei por várias vezes escrever sobre um alguém que esteve toda a minha vida ao meu lado, de um jeito tão íntimo que por muitas vezes não me dei conta ou agradeci por tê-lo assim tão perto. Se trata de um grande homem, de nome simples, José Martins, meu avô. É alguém que hoje quando olho algumas fotos ou me recordo de alguns momentos, inevitavelmente deixa meus olhos mais molhados com um leve aperto na garganta. É estranho, o que realmente parece é que ele foi viajar, como ás vezes ia para a serra fugindo do calor de São José, e depois voltava reclamando do frio de lá. Não consigo ver tudo o que aconteceu como um fim, como a morte ás vezes parece mostrar. Tem certas coisas que acontecem de forma muito serena mesmo em meio a tantas tribulações que a perda traz. O que me doía era vê-lo tão fraco e a cada dia mais distante de nós, o resto nunca me doeu. A falta, a saudade é claro que dói, mas ainda sim é diferente. Hoje eu vejo o quanto eu era privelegiada em relação aos outros netos, o quanto eu aproveitei de momentos com ele que talvez nenhum dos meus primos tenham vivido, não como eu. Acho que fui a única neta a fazê-lo brincar como criança, com coisas de criança, com paciência de Jó. E pelo contexto em que nasci, que aos olhos de alguns tinha tudo para ser um problemão, estava ele ao lado da minha mãe, firme e forte. Você era um cara chato vô, impaciente, teimoso! E mesmo assim, nos seus detalhes, qualidades de um homem simples nos deixou o exemplo da grande pessoa que foi. Aonde quer que você esteja, saiba que é duro chegar em casa e ver que você não está, e que não pode viver comigo mais esse ano, mas de certa forma eu sei que você continua existindo...

domingo, 30 de novembro de 2008

algumas breves notas;

É tão bom quando conseguimos colocar um pouco da nossa bagunça mental em ordem, riscar da nossa lista certas "pendências" e por fim fazer tudo aquilo que estava meramente programado ou mais...É como se você soubesse que deu conta do recado e depois ouvir a palavra "satisfação" ecoando pelo seu rosto demonstrado na disposição de nosso corpo. Nossa, que prazer. Estou me sentindo leve e tão calma, mas não sei não se os efeitos daquele xarope anti-alérgico Celestamine que me faz dormir feito uma pedra tem uma pontinha de "culpa". Mas não vem ao caso...
Terminei hoje de ler Marley & Eu, chorei feito um bebê. E fiquei tão absorta na leitura que meu pai quase me mata de susto ao me chamar. Dei uma volta no shopping, coisa que talvez fosse melhor ter evitado, já que aquela massa gigantesca de consumidores furiosos, crianças chorando, calor e falta de espaço quase me fizeram sair correndo porta afora e me trouxeram uma leve impaciência e por fim uma conclusão bem óbvia: shopping em dia de domingo é suícidio, prefiro mil vezes um dia de semana e uma breve volta só pra ser um pouquinho normal. Inventaram até uma lona de massagem "anti-estresse" na praça de eventos, cara, sei não se dá resultado, fila tinha. Vai saber?


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ajude!

A Prefeitura de São José dos Campos desencadeou a partir de hoje (dia 28/11) uma Campanha em prol das vítimas da enchente em Santa Catarina. As contribuições poderam ser: FRALDAS (INFANTIL E GERIÁTRICAS), LEITE EM PÓ, COLCHÕES, COBERTOR, LENÇOL, E ÁGUA POTÁVEL.
A Campanha irá até o dia 15 de Dezembro e até lá vamos fazer força para nos mobilizar o máximo possível! Endereços de Postos de Arrecadação:
1. CENTRO COMUNITÁRIO ALTO DA PONTE (REGIÃO NORTE)
Rua Alzirio Lebrão, s/n - Alto da Ponte
2. CENTRO COMUNITÁRIO DA VILA INDUSTRIAL (REGIÃO LESTE)
Pça José Molina, s/n - Vila Industrial (próximo ao Tiro de Guerra)
3. PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES FUAD CURY (REGIÃO SUL)
Rua Valparaíso, 640 - Jd.América (Pavilhão de Exposições do Pq. Industrial)
4. SESI (REGIÃO SUL)
Av. Cidade Jardim, 4.389 - Bosque dos Eucaliptos
5. SAB NOVO HORIZONTE (REGIÃO LESTE)
Rua dos Encanadores, 200 - Pq. Novo Horizonte
6. CORPO DE BOMBEIROS
VL. INDUSTRIAL - Rua Prof. Felício Savastano, 350
VL. BETANIA - Av. Dep. Benedito Matarazzo, 7.963 (próx. Av. Tívoli)
JD. CAJURU - Estrada Municipal D. José Antonio de Couto, 250
HORÁRIO: 08H ÁS 17H

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

clichê.

Eu sei que estou remoendo meu blog com isso, mas é que não pensava que era tão difícil. O "errado" é que a gente se acostuma com os horários, com os rostos, com as vozes...E sem querer acaba por criar uma imagem que aquilo é pra sempre. Na verdade não é uma imagem de que é pra sempre, mas algo do tipo: "eu sei que isso aqui vai acabar, mas não procuro pensar no fim". E acho que esse é mesmo o certo, não procurar visualizar tanto assim o "fim". Não é também um fim, mas é estranho, sempre (até aqui) tivemos a certeza de que ano que vem estaríamos de volta para mais um ano. Agora já não temos isso. Não nesse cenário. E é tão estranho, triste e ao mesmo tempo alegre, uma saudade esquisita...
Talvez seja um erro, mas por um lado eu vejo a vida em capítulos. Todo "ano-novo" é um capítulo. Esse ano não foi diferente, quer dizer, foi beeeeem diferente. Eu posso dizer que me saí até que bem, que conquistei minhas primeiras vitórias e realizações, pequenas, mas ainda sim vitórias e realizações. Posso dizer que encontrei muitas pessoas novas e que se tornaram especiais, que me adicionaram coisas boas e momentos felizes na minha vida e que certamente estarão na minha lembrança. Aprendi o valor de se criar novas amizades (seja com pessoas da minha idade, ou não), reforçar as antigas e criar espaço para futuras. A ter responsabilidade e a pensar mais antes de agir. Aprendi a ver o outro lado das pessoas, a respeitar mais e ser mais paciente. Mas os dias vão passando e eu sei que vai ser inevitável não sentir uma pontinha de tristeza, um nó na garganta. Entretanto e concluindo só tenho que agradecer e valorizar todos esses bons momentos e pessoas que encontrei. "Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas".

domingo, 23 de novembro de 2008

Um teto para meu país.

Um teto para meu país, é uma ONG formada por jovens de classe média alta para construir casas de madeira em favelas da América Latina. O projeto nasceu no Chile e está presente há pouco mais de um ano no Brasil. O objetivo da organização também é propor uma interação entre pessoas de classes diferentes e que normalmente não se relacionariam. Achei legal a idéia e o empenho desses estudantes (a maioria, universitários de engenharia e arquitetura). Para garantir a boa convivência, os estudantes vão até os locais e avaliam os terrenos onde vão ser erguidas sobre palafitas as casas, que resistem por cerca de cinco anos. Mas a resistência dos moradores locais só diminui quando o número de beneficiados foi crescendo.

Você não precisa se importar.

Você não precisa se importar se há pessoas que passam fome, não tem onde morar ou estudar.Se importar com a natureza, com a poluição ou com seu lixo. Não é necessário também que você se importe com os seus amigos, colegas e conhecidos, se estão bem ou se estão mal, felizes ou infelizes. Mas você pode, se quiser. Você não é obrigado a estar sempre certo, falhas acontecem, principalmente quando se é corajoso para se tomar decisões, ou ainda, quando se é muito covarde para fugir delas.
Você não é obrigado a estar sempre de bom humor, mas também não contamine o ambiente com seus problemas, tente. E nem exija do outro uma cara boa se ele não estiver afim. Não precisa ficar ao lado, deixe-o por si, acima de tudo respeite. Você sabe quando pode ajudar, você também sabe quando pode atrapalhar, ferir, magoar. Seja com palavras, seja com atitudes. Você pode enfrentar as coisas do mundo com maturidade ou fingir que certas problemas não existem porque não te afetam. Então escolha, "Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo" (Mahatma Gandhi)

sábado, 22 de novembro de 2008

Ah, se fizesse tudo que eu sonho, se não fosse assim tão tristonho, não seria assim tão normal

Uma das aulas que eu mais gosto é a de Pesquisas e Estudos Tecnológicos, o "Marketing", principalmente quando as propostas envolvem criação. É um desafio legal criar algo novo ou trabalhar um diferencial para algo que já exista. Mas senti um leve desespero quinta feira, já que a mente estava tão "pesada" e "fechada" que não consegui pensar em nada de novo, nem desenvolver a proposta da aula. Tudo bem que acontece, mas é algo que realmente incomoda, o fato de não conseguir concentração mesmo naquilo que você gosta de fazer. Também é difícil de admitir que de certa forma direta ou indireta tenho andado muito alienada com as coisas externas, pensando se sou eu o "problema" ou é só o meu ritmo que em certos pontos não tem acompanhado o da maioria. Não que eu queira ter o mesmo 'ritmo' em tudo. Mas tem certas partes que eu fico mesmo em declínio de ambigüidade, se é que é mesmo assim. Bom, mas a "última" semana está ai. Felizmente e Infelizmente. Mas fiquei com uma conversa-amiga ecoando na cabeça e uma frase de uma outra amiga minha : "Quando um para sempre acaba, outro para sempre começa". E vai ser sempre assim.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Não sei.

Não sei, hoje acordei meio 'sei lá'. Sem ter muito o que falar, escutar ou ler. Ando meio desligado, quieta, estranha. Não tenho conseguido me concentrar nos livros, não tenho tido paciência de escutar a música toda, rabiscar, escolher cores. Tenho dormido pouco, sonhado menos ainda. Não sei, não. E aquele tal do ego...

domingo, 16 de novembro de 2008

Ponto de Vista.


Aproveitando o assunto (super comentado) da semana, post do blog da minha querida professora Claudia, resolvi colocar aqui um assunto que me chamou a atenção quando abri a Época dessa semana: Personagem da Semana: Hannah Jones - "Quero morrer com dignidade". Poderia ser normal se não fosse a história de uma menininha de apenas 13 anos, que se recusa a um transplante de coração, a única solução para prolongar sua vida.
Vou confessar, me chocou. Primeiro, porque pra começar nós temos o péssimo hábito de questionar sem saber corretamente os fatos. Quando li "Quero morrer com dignindade", logo pensei "Mas como assim?". Só que não é bem assim. Para Hannah (não é a Montana, Carol), a morte tem sido os longos anos que passou em tratamentos no hospital, vítima de um câncer raro (leucemia mielóide). Mas o que mais me chamou a atenção e prendeu meu interesse, foi a decisão de expôr esse seu desejo de forma tão madura e centrada. Ela enfrenta a morte de um jeito que me deixa até mesmo com vergonha de mim mesma. Ela é uma criança, poxa. E mesmo assim conseguiu colocar na balança prós e contras sobre o transplante que poderia prolongar sua vida em mais ou menos 10 anos, mas que a deixaria mais alguns meses no hospital, coisa que ela não quer saber mais. Aí reparei em uma conclusão: tudo depende do ponto de vista e da forma como encaramos até as piores tragédias. A família da menina foi muito criticada e até a ameaçaram internar a menina a força. Não adiantou, a firmeza e também a serenidade com que Hannah tem conduzido sua decisão, fez com que seu desejo fosse respeitado. E pra quem acha que a vida é injusta a garotinha tem uma boa resposta: "Tento não pensar na morte, mas sei que o meu tempo é limitado. Vivo cada dia. É difícil não sentir que a vida é injusta. Mas estou determinada a fazer o melhor". Termino por aqui.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Unwritten(três pontinhos...)

Unwritten, Natasha Bedingfield

Em Branco

Eu estou em branco, não posso ler minha mente, eu sou indefinida
Estou apenas começando, a caneta está em minha mão

Terminando o não planejado

Encarando a página em branco a sua frente

Abra a janela suja
Deixe o sol iluminar as palavras que você não pôde achar

Tentando alcançar algo a distância

Tão próximo que você quase pode provar

Liberte suas inibições

Sinta a chuva na sua pele

Ninguém pode senti-la por você

Somente você pode deixá-la entrar

Ninguém mais, ninguém mais

Pode dizer as palavras em seus lábios

Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos

Hoje é o dia em que seu livro começa

O resto ainda está em branco

Oh, oh
, eu quebro tradições, algumas vezes minhas tentativas, são fora dos limites
Nós fomos condicionados a não cometer erros

Mas eu não posso viver desse jeito

domingo, 9 de novembro de 2008

Vital e sua moto .-.

"Vital andava a pé e achava que assim estava mal
De um ônibus pro outro aquilo para ele era o fim
Conselho de seu pai: "Motocicleta é perigoso, Vital.
É duro de negar, filho, mas isto dói bem mais em mim."
Mas vital comprou a moto e passou a se sentir total
Vital e sua moto, mas que união feliz
Corria e viajava era sensacional
A vida em duas rodas era tudo que ele sempre quis
Vital passou a se sentir total
No seu sonho (de metal)
Vital passou a se sentir total
No seu sonho (de metal) "

(Vital e sua Moto, Os paralamas do Sucesso)
Vital,
Eu te conheço a quanto tempo? Uns 4 anos de amizade, mais uns 10 assim de vista [família de um conhece família do outro].É, boa parte da minha vida, eu que tenho 17. E já que algumas coisas aconteceram, umas boas, outras nem tanto, e conhecendo bem esse seu lado expert de se mostrar, não é surpresa o "agora". Mas mesmo assim, não consigo te ver de outra forma sem ser o garoto de antes, o que eu realmente sei que existe atrás do capacete, das menininhas bonitas, baladeiras e sorridentes ao seu redor e do seu celular que "não pára de tocar" principalmente quando nós nos encontramos. Embora, raras vezes saímos juntos e conversamos, bem mais silêncio que palavras. Não nego. Você realmente sempre esteve e está do meu lado, principalmente nos momentos ruins. Não sei se isso me conforta tanto, pois eu queria mesmo que você participasse das horas boas e alegres. Também não sei se tem espaço pra mim nesse seu mundo, pra realizar esse desejo. Esse seu sonho de metal está meio distante do meu.

sábado, 8 de novembro de 2008

Não dói, mas incomoda.

É, eu sei que isso não é nada bonito da minha parte. Máaaas...talvez o André tenha um pouco de razão: a dor de cabeça não era só por causa do calor,do som que tava horrível e pela pipoca salgada (mas gostosa). [Dãaar, acho que sal a mais nem dá dor de cabeça .-. ]
Mas também no fundo, no fundo, não dói. Não mais. Acho que nunca doeu. Todo mundo tem ou já teve suas birras e "um não dói mas incomoda". E nesse caso, os incomodados que se mudem. Já fui, mas quem dera se tudo assim fosse fácil.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pois é.


"Para que você nunca troque a leitura por coisas fúteis, e não troque as pessoas pela solidão da leitura, mas sempre leia e sempre ame!"

Metade das coisas que ouvimos só fazem realmente sentido quando menos esperamos ou muito tempo depois. Carolina Suzuki, o que você me escreveu há alguns meses anda fazendo um baita sentido agora. Obrigado, adoro você. (saudades)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

ªºªºªºªºªºª°°


"Quando pensamos que sabemos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas", Bob Marley.Perguntas, dilemas, dúvidas, sonhos, metas, ideais...até que ponto o que sentimos de bom e de ruim, podem mudar, se transformar ou se fundir com outros sentidos,achismos, certezas? E até que ponto conseguimos o equilibrio no meio disso tudo? Uma bagunça, literalmente.


Qualquer preço será sempre alto demais.

Eloá: vida e morte “a qualquer preço”
Ruth de Aquino
diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro

Eloá tinha a idade das debutantes quando foi morta pelo primeiro namorado com um tiro na cabeça. Pode parecer careta, mas as festas de 15 anos não saíram de moda. A doce e bonita Eloá foi seqüestrada e executada por Lindemberg, um discípulo de 22 anos do assassino septuagenário e impune Pimenta Neves. Uma estirpe de machos que não aceitam a rejeição. Foram cem horas de crueldade e covardia de Lindemberg. Para completar, a polícia errou e parte da mídia exagerou.

A tragédia começou quando Lindemberg, sete anos mais velho que Eloá, decidiu que ela não seria de mais ninguém. Os crimes passionais são quase um privilégio masculino. Se, como diz a lenda, mulheres são mais ciumentas, por que raramente matam ao ser abandonadas? “Homens são por natureza mais violentos, predadores. É o instinto homicida dos machos, o mesmo dos lobos, dos animais”, diz o psiquiatra Luiz Alberto Py. Ao decidir terminar um caso de amor, a mulher está mais vulnerável a ser assassinada.

Dias depois do crime de Santo André, outro jovem de 22 anos, Daniel Pereira, invadiu a casa da ex-namorada, Camila Araújo, de 16 anos, e a matou com um tiro na cabeça. Na frente do filho dos dois, bebê de 1 ano e meio. Daniel queria passear e reatar com Camila. Mas ela não queria. Ele voltou meia hora depois com um revólver 38 e a matou. Dormiu na casa de um amigo. No dia seguinte, foi preso.

Ninguém deu muita bola para esse crime, sem contornos de espetáculo. Não havia seqüestro. Nem mártires. Nem policiais cercando um prédio. É provável que Daniel tenha se inspirado em Lindemberg. Mas ele não virou o “príncipe do gueto”. Camila, mãe precoce, foi enterrada pela família. Não houve cortejo de 12 mil pessoas, tampouco aplausos como no enterro apoteótico de Eloá. Um crime foi abrupto e particular, como tantos. O outro se estendeu por dias, escancarou o despreparo policial e aumentou absurdamente a audiência da televisão. Especialmente de programas especializados não em jornalismo, mas em manter a massa ligada a qualquer preço.

Não há estatísticas de crimes passionais no Brasil. Dos 45 mil homicídios por ano, os cálculos sobre mulheres mortas assim variam de 2.500 a 10 mil. Os assassinos são maridos, namorados, amantes, conhecidos e ex-tudo. A Justiça contribui ao não punir criminosos como o jornalista Pimenta Neves, que matou há oito anos a colega Sandra Gomide porque ela não queria mais namorá-lo. Saiu de casa armado, matou-a com um tiro pelas costas e outro no ouvido, confessou, foi condenado e livrou-se da cadeia. Há duas semanas, Pimenta Neves pediu à OAB um registro de advogado, 35 anos depois de ter recebido o diploma da faculdade de Direito. Por que tanto desplante?

O culpado é, claro, o assassino. Mas, no caso Eloá, a polícia abusou do direito de errar. E a mídia ultrapassou fronteiras éticas. Não consigo aceitar que se entrevistem ao vivo seqüestradores armados sem ao menos consultar quem negocia o resgate. A polícia não pode reclamar da mídia. Juntos, criaram o seu Big Brother e transformaram Lindemberg “no cara”. Policiais adoram aparecer como Rambos, abrem suas conversas com o bandido para microfones sedentos. Permite-se que sinais de televisão e celular cheguem ao cativeiro e perde-se o controle. Lindemberg escuta os ecos de sua voz, sente o gosto da fama. Eloá vai para a janela, Nayara volta, e alguém ainda vai faturar com esse roteiro no cinema. Dois clássicos são O Quarto Poder, de Costa-Gavras, e A Montanha dos Sete Abutres, de Billy Wilder.

Há nos seres humanos a tentação de agir “a qualquer preço”. Um candidato à Prefeitura do Rio afirmou em toda a campanha que não queria vencer “a qualquer preço”. É uma reflexão importante. Muitos de nós tentamos, “a qualquer preço”, preservar o casamento, manter o emprego, ser promovido, ganhar o jogo de futebol, bater os índices de audiência, vender mais revistas, passar numa prova, sair vitorioso numa eleição, lucrar mais, enriquecer. Não vamos nos iludir: “a qualquer preço” é um preço alto demais.

Por isso que eu gosto da Ruth de Aquino. ;)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Dorothy, Over the rainbow.



Teatro é sempre bom né? Sábado fui assistir O Mágico de Oz, e confesso: já tinha me esquecido um pouco da história. Mas foi lindo, tudo! É como se estivéssemos lá. E apesar de parecer um pouco infantil tudo isso, acreditem que tinha muito adulto babando na poltrona e rindo com as cenas! Até a próxima oportunidade! E já tem até data marcada: dias 01 e 02 de novembro, Humor de Quinta, estarei lá! :D

sábado, 25 de outubro de 2008

-"meu nome é fabomatinsmalaujo".


"Não sei se o mundo é bom
Mas ele ficou melhor
quando você chegou
E perguntou:
Tem lugar pra mim?"
(Espatódea, Nando Reis)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

patu fu, canção para você viver mais

Mais importante que o destino é a jornada.

Essa frase (o título) tem me chamado muito a atenção. Parece ter sido tirada de um daquele livros de auto-ajuda que existe por aí. E apesar de não ser fãaa do gênero, eu concordo que é uma frase profunda e bonita. Faz um grande sentido, e coincidência ou não, ouvi de duas pessoas distintas na mesma semana a mesma frase! Me fez pensar se não estou desvalorizando um pouco os passos de agora, me fixando demais no futuro. Acho que devo prestar mais atenção.
Na aula de português, foi proposta uma atividade onde faríamos uma carta para a família da Eloá (sim, sim ;/), então citei a frase mais uma vez. Porque, bom, fiquei pensando na história da garota, em tudo que aconteceu, e não só nela, mas em todos os desfechos tristes que vemos por aí ou que presenciamos de perto. De repente me dei conta que são nessas situações que devemos valorizar muito mais, se possível completamente, a jornada percorrida, afinal são as nossas marcas boas e ruins que vão ficar pelo caminho. Acho que isso é que vale mesmo a pena, muito mais que o destino.

Mais uma daquelas histórias...

O senhor já de idade atravessa com agilidade a avenida movimentada, cheia em função do horário. O senhor parece mancar de uma perna, especificamente a perna esquerda, mas isso é só um detalhe. Ele sorri e me deseja "Boa tarde!", eu retribuo e de cara sei que dali sairá uma conversa. O calor é grande e o sol estala sobre as cabeças ocupadas da cidade. Fico observando o tal senhor, ele senta-se no banco mas não aparenta nem o mínimo de cansaço, nem uma gota de suor. Do meu lado ouço pessoas mais novas do que ele reclamarem do calor, com caras estampadas de mau humor, impacientes com a demora do ônibus. Ele não. Está lá quieto, a olhar para os lados. Me pergunta:"Vila Dirce já passou?!", tenho que dar a triste noticia:"Iiii senhor, acabou de passar!", "Aaah não faz mal, eu espero outro.Só não posso me atrasar, é que eu tenho treino". Treino?Na hora já pensei "senhorzinho esportista, tá na cara, revela disposição". Mas errei. O senhorzinho é jogador de dominó, "160 vitórias, invicto até agora no campeonato" me revelou com um grande sorriso. Nisso ele já me mostra o cronograma de atividades que ele segue na Instituição que participa: alfabetização, natação, volei, damas e é claro o dominó. "Quem vencer essa semana vai para a final! "Olhei para a perna dele e não sei se de certa forma ele percebeu e me disse tranquilo tranquilo: "Sofri um acidente de moto..." Moto?Caaaara, olha só?! "Foi na Copa, durante o primeiro jogo, o Brasil tinha ganhado e estava uma baderna na rua, eu tinha uma twist 250 mas minha carteira de habilitação estava vencida.Pedi para o meu genro conduzir a moto enquanto eu ia na garupa, numa curva um carro que estava em alta velocidade me acertou". Eu só escutava (lembrei do meu tio, do meu primo...). "Mas hoje eu estou bem, só não participo da Dança de Salão ainda porque não tenho força suficiente na perna esquerda, tenho uma placa aqui e ali (me mostrou a cicatriz enorme no joelho, sempre sorrindo...). Eu disse que ele tinha sorte, e muita força de vontade. Ele me respondeu: "Aah tem que ter minha jovem, senão vamos viver de que?" Aí o ônibus chegou, lhe desejei sorte para o campeonato, mas acho que ele já tem tudo que precisa, até mais.

sábado, 18 de outubro de 2008

4 breves comentários.
































001- sequestro ao vivo, a novela preferida dos brasileiros.

eloá, menina de 15 anos, estudante; há 5 dias esteve mantida como refém pelo ex namorado e ontem a policia invadiu o local, o fim foi o dos piores: eloá levou um tiro, está em coma; pronto, está criado o enredo favorito dos brasileiros, aqueles, fãs das noticias sensacionalistas, a audiencia sooooooobe, e os fãs deliram.

002-trabalho.
eu não sei se piro, se paro, separo, se junto,potz tilte momentâneo -.-" respira fundo, e aguenta japa.

003-festa.
e rolou a festa! rolou também menininhas com suas fantasias (semi sexuais) andando pra lá e pra cá, querendo eu não sei o quê, cachorro quente é que não era, mas não tá mais aqui quem falou.
rolou também um cooperativismo soberano, pessoas legais, reencontros (nassssss keila, sua feia eu amo vcêe! [pessoal da turma da manhã, tenho saudadeêee]), que mais?Huum, aaa conheci o outro lado das pessoas, falei com professores que eu nunca tinha falado, mas também descobri uma coisa triste: ficar sozinha ás vezes é um saco, ainda mais no meio de tanta gente.Mas valeu =)

004- horário de verão.
eu vou acordar mais cedo?maaais?! ='(


sobre a imagem:
aaaah mafalda, eu não comprei a camiseta de formandos do espanhol porque tinha um desenho muito feio seu.Másss, eu concordo plenamente com você. Cadê as pessoas desse mundo?! (mas ainda sim eu tenho sorte conheço muitas delas, pena que não são a maioria).


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Aos mestres com carinho°

Bom, só sei que eu admiro. Não porque tenho uma mãe, uma tia (aliás duas), primo e prima professor. Naaaaada a ver. Eu admiro porque é profissão de risco, entrar em uma sala com 40 fulanos e fulanas estranhos para si mesmos, e ainda assim bolar estratégias que façam nosso interesse despertar e fluir...E acho também uma responsabilidade imensa cuidar dos filhos de outros pais.
A escola e os professores tem hoje um desafio muito maior, já que passar conhecimento de forma que nos prenda a atenção se tornou dificil num mundinho como o nosso, meio "avoado" e também porque transmistir valores do bem para a moçada acabou se tornando meio que tarefa deles "sem querer querendo", indiretamente. Não que a educação (a de casa) seja responsabilidade da escola, máss...bom a gente sabe o que anda acontecendo. Tem os que criam os filhos para o mundo e os que dão seus filhos (literalmente,infelizmente e todos os ente ente tristes da vida) para o mundo, e aí existe diferença. Continuando, eu admiro esses caras. Admiro porque já tive muitos deles na minha vida, e todos sem exceção deixaram uma marquinha (considerando até mesmo aqueles que não deixaram lá grandes lições mas também algum motivo de piadinhas!rs Coitados, a gente não presta! Sorry, mas não é nada assim também een?). Tem sempre aquele marca mais, mas uma lembrança ou outra e é claro o conhecimento que eles nos trazem sempre ficam.Enfim, aos meus mestres de ontem e de hoje um muito obrigado!

sábado, 11 de outubro de 2008

as noites mais divertidas°



Engraçado, a gente se conhece desde o pré e olha só: estamos no terceiro ano do ensino médio, prestes a nos formar e a dizer adeus para o nosso querido juvenal machado;querido mesmo, não é sacanagem não, eu sentirei saudades dessa escola, afinal não foram alguns meses e sim anos estudando lá, anos que certamente serão lembrados por muito tempo. Falar dessa galera, que todas as noites se reúnem sempre perto um do outro, pra não falar grudado mesmo, carteira em dupla, em quarteto, quinteto...enfim, falar de gente como eles que eu tive e tenho a sorte de conhecer e conviver, nossa cara, é fazer um livro de momentos e lembranças ótimas. Os empréstimos de mangás do Stefan, as piadas e coisas de meninos desses garotos (a do BOB nunca sairá da minha cabeça, por mais ridicula que possa ser contada por outras pessoas, quando é por vocês tudo ganha um toque de graça e diversão). As coisas estranhas, bizarras, e papos cabeça que o Tiago conta (ets, universo, mundo, teoria da conspiração e etc.); o jeito calmo e observador do André (empréstimos de dvd também :P); as risadinhas e os foras da srta Bruna, moça que me faz companhia, afinal ninguém vive sozinho, aliás sozinha, perto de tanto meninos, nada pessoal mas assim como vocês (meninos) necessitamos de uma semelhante, rs (aah e é claro a piadinha do Indiana Jones, a Bruna ficou semanas contando pra todo mundo: quantos "t's" tem Indiana Jones? 70 vezes? tantantantantantaãaa...tantantataãa tantantã tantan)
Bom, eu posso dizer que aprendi que mudar os ares faz bem, e que ter virado meu mundinho de cabeça pra baixo não foi ruim. Me lembro do "pavor" que eu tinha de deixar minhas amigas da manhã, mudar de turno da escola, enfim, tudo isso acabou quando eu descobri que eu estava no lado das pessoas certas, vocês enchem de alegria nossas noites juvenales.Valeu!


What I've Done - Linkin Park.
Tá vou confessar!Não tinha visto o clip inteiro até agora!E olha que faz tempo essa música en?!Tempo assim: 1 ano [?] @_@ Foi trilha sonora do filme Transformers, ótimo filme por sinal, com um ator que eu gosto muito também, o fofinho do Shia LaBeouf.Bom, não precisa nem comentar muito, só de assistir já podemos tirar nossas próprias conclusões...e nos perguntarmos: O que eu fiz? Ou melhor: O que faremos?

suddenly I see...




"Suddenly I see
This is what I wanna be
Suddenly I see
Why the hell it means so much to me?!"


aaah Ricardo,hooje é seu aniversário,parabéns!
pra não dizer que eu não falei das flores,hahaha =)

era uma vez [intro]

Eu devo ter alguma 'tara'/'atração' por coisa dificil ou assim ao acaso.Tanto que quando acontece eu fico 1/2 paranóica. Bom, mas eu tenho uma dessas historinhas pra contar. Nesse vai e vem de carros, viagens (literalmente) de ônibus pra lá e cá, é comum encontrar alguns estranhos que depois de alguns segundos já não parecem tãaaao estranhos assim. Algumas dessas pessoas, velhas, novas, crianças até, de algum jeitinho meio brasileiro ("jeitinho normal de ser" by Rafael) te convidam um pouco a conhecer suas vidas e quando isso acontece comigo de forma sincera eu fico eternamente grata. Pode parecer ingenuidade, mas eu acho bonito isso nas pessoas esse "ceder 5 min do seu tempo e do nosso para conversar com alguém que nunca havia visto".Anda acontecendo bastante disso comigo, talvez porque eu passe o dia inteiro vendo pessoas ou porque eu ando enxergando-as de outro jeito, um jeito diferente. Em uma dessa ocasiões encontrei alguém e ultimamente tenho torcido demais para que encontre novamente. E como é mesmo aquela história de "espere o inesperado"? Caí na armadilha. Esqueci de perguntar o nome dele, mas sei idade, naturalidade, o que faz no senac...E não é porque eu investiguei (até parece), mas sim porque a conversa fluiu tão bem que até comentamos além do que 5 min. Só sei que nenhum dos dois falou tchau e sim um tímido "até logo".

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

as tardes são mais lindas quando vocês estão.


Que estranho e que feliz poder dizer isso, afinal só foram até agora 3 meses e parece tanto tempo visto de fora!Risadas, assuntos cabeça, momentos "ãah?", momentos estouros "birosca de razonetes, debita,credita, entra, sai -.-' "
(querido professor Alfredo nada pessoal), momentos piqueniques (de tudo, dragas oficial - Carol campeã!) Anne "ãah?que foi?" "Chora nãao Anne a Sandra (maãe adotiva) amanhã volta!" (torcendooo!) Ariadne séria e aplicada, nos salva das tarefas esquecidas! *ufa! É bom perceber que por onde passamos temos a oportunidade e o prazer de conhecer pessoas legais e divertidas e que apesar do pouco tempo já podemos considerar amigas. Não podemos mesmo subestimar a marca que deixamos e muito menos aquela que nos deixam.Zuar com a Carol, falar que ela veio do Pantanal e que Eug. de Melo é centro de Caçapava, implicar com a Anne e falar rápido pra ela dizer "fofuramente": "oi? ãah, o quê?" :P
Discutir sobre a prefeitura com a Ariadne e a Sandra e descobrir que amizade não tem idade, tudo isso não tem preço, e toda tarde é mais bonita quando vcs estão!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

desabafo feliz:


Mewww hoje é quinta-feira!
é quinta-feira!Cara como assim, tem passado muito rápido os dias...No maior embalo de Mallu Magalhães: " 7 dias vão e eu nem fui ver,7 dias tão fáceis de se envolver"

][Aula agora, byeê! :x



na bolhaº




















"Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante"
num é?

domingo, 28 de setembro de 2008

Menininha do espelho


Todas as vezes em que eu olho ela está lá, do mesmo jeito que eu estou. Ela me encara e eu respondo com o mesmo olhar que recebi. Somos duas, mas somos uma. Quando eu olho pra ela tento enxergar além daquela imagem, mas tem sido tão dificil...Mas não estamos tristes, tem acontecido tantas coisas não é mesmo?! Temos conhecido tantas pessoas novas, aprendido tanta coisa nova...Eu estou feliz e você menininha?Também está assim como eu? Eu sinto que sim, as nossas faces são tão parecidas...
Havia um tempo em que essa face se perdeu em algum espelho que se quebrou...Foram 13 anos de azar? Não. Não acredito em azar, você acredita menininha? Seu olhar me diz que não. Vê como somos parecidas? Mas te olhando você é mais bela, é mais segura...Será que é mesmo?Olha...
Aah menininha do espelho, eu ando tão cansada, vi estas olheiras em você também. No final valerá a pena né? Descansaremos quando tudo terminar. Sabe que quando eu te olho, sinto falta de algo, mas ás vezes me parece tão completa...Será um cheio de nada ou outra coisa sem nome ainda pra mim?! Menininha, tem tanta pergunta sem resposta...tanta certeza com incerteza... Mas e aí o que vamos sonhar essa noite? Você decide.