quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

o tempo não pára.

Em alguns dias, estarei voltando para as semanas corridas, cheias de ansiedade, obrigatoriamente afundadas em paciência ou pelo menos na busca em conseguir praticá-la, no sono que bate no horário das últimas aulas, nas pilhas de papéis para ler e reler, anotações, cds, pen-drives, ônibus e a espera por ele (bendita espera), almoço da mamãe esquentado no microondas, preocupações por coisas que ficaram pendentes, livros que quero ler e que talvez não consiga por outros compromissos, celular descarregado por falta de bateria, e tantas outras coisas que parecem cansativas e desgastantes, mas que eu sei que preparam um final recompensador. Não precisa ser nem no final, mas as coisas do dia a dia mesmo. Amigos que dividem esses momentos com você, conversas produtivas, aprender, ganhar confiança de si e dos outros, e fazer tudo aquilo que planejava, podendo dormir em paz, pra acordar e começar tudo outra vez, porque o tempo não pára.

domingo, 11 de janeiro de 2009

eu penso e me pergunto

Vejo isso de vez em quando. Há pessoas com tantas virtudes e qualidades tão desconhecidas pra si próprias...E é estranho porque quem é de fora percebe e admira essas virtudes, mas quem as possui parece ignorá-las. Isso faz de pessoas maravilhosas virarem pessoas escondidas de si mesmas. É triste pensar que pessoas legais não consigam ser legais consigo mesmas. Talvez certas justificativas como responsabilidades, horários, paradigmas, sei lá, interfiram. Mas o que muitas vezes observo é que é muito mais interno do que externo essa pressão em não ceder a certas vontades. Pode haver sempre uma exceção, e não me refiro a extravagâncias, mas a coisas simples. Essas pessoas são especiais, são legais, mas timidamente ou não, percebemos que algo não parece estar completo e nada faz com que isso mude. É preciso deixar se permitir mais, se conhecer mais. Quem está de fora pensa e até tenta ajudar, quer ajudar, mudar. Mas é muito peculiar e depende apenas de permitir-se um pouco mais, ás vezes é bom aliviar-se. Quem diz que fazer o outro feliz também traz felicidade só esqueceu de dizer uma coisa: permita-se a ser feliz mais vezes ao dia, nas coisas simples que seja. Pessoas que nos fazem felizes, mas será que são felizes?

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Simplesmente amar.

Uma música me chamou muito a atenção neste Natal. Eu confesso que andava desanimada em partes na questão religiosa e essa música me fez pensar um pouco em certas coisas, não que eu tenha conseguido a resposta, mas já é uma busca por ela. Ahh é, e finalmente li O monge e o executivo, o que também me fez refletir bastante, mas vou deixar para outro post. É uma confusão de pensamentos que estou colocando em ordem. Mas, enfim... Não importa o seu paradigma. Simplesmente ame. Essa é a mensagem que cada vez mais me convenço que dá certo, mas que também é a mais difícil.

"O amor nasceu em meio ao frio de uma noite
Sem um lugar para ficar...Desaconchego sim
Palhas para deitar e ao seu redor os animais que ali moravam
Mesmo sendo Rei, pobre se fez, só por amor

Simplesmente amar, é o que importa para quem quiser servir
Simplesmente amar, é a condição maior suprema do servir
Eis a verdadeira vocação: Simplesmente amar

O amor cresceu em meio a nós e ao homem se igualou
Não procurou seus interesses, não...
Do próximo quis lavar os pés como sinal de igualdade
Na cruz se entregou e perdoou só por amor

Como dizer "Senhor te amo" sem mesmo vê-lo.
E ser incapaz de amar o outro que está ao lado se poder ver ?!
O que não ama e não conhece a Deus,
Porque Deus é amor!"
(Simplesmente amar, Vida Reluz)