domingo, 30 de novembro de 2008

algumas breves notas;

É tão bom quando conseguimos colocar um pouco da nossa bagunça mental em ordem, riscar da nossa lista certas "pendências" e por fim fazer tudo aquilo que estava meramente programado ou mais...É como se você soubesse que deu conta do recado e depois ouvir a palavra "satisfação" ecoando pelo seu rosto demonstrado na disposição de nosso corpo. Nossa, que prazer. Estou me sentindo leve e tão calma, mas não sei não se os efeitos daquele xarope anti-alérgico Celestamine que me faz dormir feito uma pedra tem uma pontinha de "culpa". Mas não vem ao caso...
Terminei hoje de ler Marley & Eu, chorei feito um bebê. E fiquei tão absorta na leitura que meu pai quase me mata de susto ao me chamar. Dei uma volta no shopping, coisa que talvez fosse melhor ter evitado, já que aquela massa gigantesca de consumidores furiosos, crianças chorando, calor e falta de espaço quase me fizeram sair correndo porta afora e me trouxeram uma leve impaciência e por fim uma conclusão bem óbvia: shopping em dia de domingo é suícidio, prefiro mil vezes um dia de semana e uma breve volta só pra ser um pouquinho normal. Inventaram até uma lona de massagem "anti-estresse" na praça de eventos, cara, sei não se dá resultado, fila tinha. Vai saber?


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ajude!

A Prefeitura de São José dos Campos desencadeou a partir de hoje (dia 28/11) uma Campanha em prol das vítimas da enchente em Santa Catarina. As contribuições poderam ser: FRALDAS (INFANTIL E GERIÁTRICAS), LEITE EM PÓ, COLCHÕES, COBERTOR, LENÇOL, E ÁGUA POTÁVEL.
A Campanha irá até o dia 15 de Dezembro e até lá vamos fazer força para nos mobilizar o máximo possível! Endereços de Postos de Arrecadação:
1. CENTRO COMUNITÁRIO ALTO DA PONTE (REGIÃO NORTE)
Rua Alzirio Lebrão, s/n - Alto da Ponte
2. CENTRO COMUNITÁRIO DA VILA INDUSTRIAL (REGIÃO LESTE)
Pça José Molina, s/n - Vila Industrial (próximo ao Tiro de Guerra)
3. PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES FUAD CURY (REGIÃO SUL)
Rua Valparaíso, 640 - Jd.América (Pavilhão de Exposições do Pq. Industrial)
4. SESI (REGIÃO SUL)
Av. Cidade Jardim, 4.389 - Bosque dos Eucaliptos
5. SAB NOVO HORIZONTE (REGIÃO LESTE)
Rua dos Encanadores, 200 - Pq. Novo Horizonte
6. CORPO DE BOMBEIROS
VL. INDUSTRIAL - Rua Prof. Felício Savastano, 350
VL. BETANIA - Av. Dep. Benedito Matarazzo, 7.963 (próx. Av. Tívoli)
JD. CAJURU - Estrada Municipal D. José Antonio de Couto, 250
HORÁRIO: 08H ÁS 17H

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

clichê.

Eu sei que estou remoendo meu blog com isso, mas é que não pensava que era tão difícil. O "errado" é que a gente se acostuma com os horários, com os rostos, com as vozes...E sem querer acaba por criar uma imagem que aquilo é pra sempre. Na verdade não é uma imagem de que é pra sempre, mas algo do tipo: "eu sei que isso aqui vai acabar, mas não procuro pensar no fim". E acho que esse é mesmo o certo, não procurar visualizar tanto assim o "fim". Não é também um fim, mas é estranho, sempre (até aqui) tivemos a certeza de que ano que vem estaríamos de volta para mais um ano. Agora já não temos isso. Não nesse cenário. E é tão estranho, triste e ao mesmo tempo alegre, uma saudade esquisita...
Talvez seja um erro, mas por um lado eu vejo a vida em capítulos. Todo "ano-novo" é um capítulo. Esse ano não foi diferente, quer dizer, foi beeeeem diferente. Eu posso dizer que me saí até que bem, que conquistei minhas primeiras vitórias e realizações, pequenas, mas ainda sim vitórias e realizações. Posso dizer que encontrei muitas pessoas novas e que se tornaram especiais, que me adicionaram coisas boas e momentos felizes na minha vida e que certamente estarão na minha lembrança. Aprendi o valor de se criar novas amizades (seja com pessoas da minha idade, ou não), reforçar as antigas e criar espaço para futuras. A ter responsabilidade e a pensar mais antes de agir. Aprendi a ver o outro lado das pessoas, a respeitar mais e ser mais paciente. Mas os dias vão passando e eu sei que vai ser inevitável não sentir uma pontinha de tristeza, um nó na garganta. Entretanto e concluindo só tenho que agradecer e valorizar todos esses bons momentos e pessoas que encontrei. "Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas".

domingo, 23 de novembro de 2008

Um teto para meu país.

Um teto para meu país, é uma ONG formada por jovens de classe média alta para construir casas de madeira em favelas da América Latina. O projeto nasceu no Chile e está presente há pouco mais de um ano no Brasil. O objetivo da organização também é propor uma interação entre pessoas de classes diferentes e que normalmente não se relacionariam. Achei legal a idéia e o empenho desses estudantes (a maioria, universitários de engenharia e arquitetura). Para garantir a boa convivência, os estudantes vão até os locais e avaliam os terrenos onde vão ser erguidas sobre palafitas as casas, que resistem por cerca de cinco anos. Mas a resistência dos moradores locais só diminui quando o número de beneficiados foi crescendo.

Você não precisa se importar.

Você não precisa se importar se há pessoas que passam fome, não tem onde morar ou estudar.Se importar com a natureza, com a poluição ou com seu lixo. Não é necessário também que você se importe com os seus amigos, colegas e conhecidos, se estão bem ou se estão mal, felizes ou infelizes. Mas você pode, se quiser. Você não é obrigado a estar sempre certo, falhas acontecem, principalmente quando se é corajoso para se tomar decisões, ou ainda, quando se é muito covarde para fugir delas.
Você não é obrigado a estar sempre de bom humor, mas também não contamine o ambiente com seus problemas, tente. E nem exija do outro uma cara boa se ele não estiver afim. Não precisa ficar ao lado, deixe-o por si, acima de tudo respeite. Você sabe quando pode ajudar, você também sabe quando pode atrapalhar, ferir, magoar. Seja com palavras, seja com atitudes. Você pode enfrentar as coisas do mundo com maturidade ou fingir que certas problemas não existem porque não te afetam. Então escolha, "Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo" (Mahatma Gandhi)

sábado, 22 de novembro de 2008

Ah, se fizesse tudo que eu sonho, se não fosse assim tão tristonho, não seria assim tão normal

Uma das aulas que eu mais gosto é a de Pesquisas e Estudos Tecnológicos, o "Marketing", principalmente quando as propostas envolvem criação. É um desafio legal criar algo novo ou trabalhar um diferencial para algo que já exista. Mas senti um leve desespero quinta feira, já que a mente estava tão "pesada" e "fechada" que não consegui pensar em nada de novo, nem desenvolver a proposta da aula. Tudo bem que acontece, mas é algo que realmente incomoda, o fato de não conseguir concentração mesmo naquilo que você gosta de fazer. Também é difícil de admitir que de certa forma direta ou indireta tenho andado muito alienada com as coisas externas, pensando se sou eu o "problema" ou é só o meu ritmo que em certos pontos não tem acompanhado o da maioria. Não que eu queira ter o mesmo 'ritmo' em tudo. Mas tem certas partes que eu fico mesmo em declínio de ambigüidade, se é que é mesmo assim. Bom, mas a "última" semana está ai. Felizmente e Infelizmente. Mas fiquei com uma conversa-amiga ecoando na cabeça e uma frase de uma outra amiga minha : "Quando um para sempre acaba, outro para sempre começa". E vai ser sempre assim.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Não sei.

Não sei, hoje acordei meio 'sei lá'. Sem ter muito o que falar, escutar ou ler. Ando meio desligado, quieta, estranha. Não tenho conseguido me concentrar nos livros, não tenho tido paciência de escutar a música toda, rabiscar, escolher cores. Tenho dormido pouco, sonhado menos ainda. Não sei, não. E aquele tal do ego...

domingo, 16 de novembro de 2008

Ponto de Vista.


Aproveitando o assunto (super comentado) da semana, post do blog da minha querida professora Claudia, resolvi colocar aqui um assunto que me chamou a atenção quando abri a Época dessa semana: Personagem da Semana: Hannah Jones - "Quero morrer com dignidade". Poderia ser normal se não fosse a história de uma menininha de apenas 13 anos, que se recusa a um transplante de coração, a única solução para prolongar sua vida.
Vou confessar, me chocou. Primeiro, porque pra começar nós temos o péssimo hábito de questionar sem saber corretamente os fatos. Quando li "Quero morrer com dignindade", logo pensei "Mas como assim?". Só que não é bem assim. Para Hannah (não é a Montana, Carol), a morte tem sido os longos anos que passou em tratamentos no hospital, vítima de um câncer raro (leucemia mielóide). Mas o que mais me chamou a atenção e prendeu meu interesse, foi a decisão de expôr esse seu desejo de forma tão madura e centrada. Ela enfrenta a morte de um jeito que me deixa até mesmo com vergonha de mim mesma. Ela é uma criança, poxa. E mesmo assim conseguiu colocar na balança prós e contras sobre o transplante que poderia prolongar sua vida em mais ou menos 10 anos, mas que a deixaria mais alguns meses no hospital, coisa que ela não quer saber mais. Aí reparei em uma conclusão: tudo depende do ponto de vista e da forma como encaramos até as piores tragédias. A família da menina foi muito criticada e até a ameaçaram internar a menina a força. Não adiantou, a firmeza e também a serenidade com que Hannah tem conduzido sua decisão, fez com que seu desejo fosse respeitado. E pra quem acha que a vida é injusta a garotinha tem uma boa resposta: "Tento não pensar na morte, mas sei que o meu tempo é limitado. Vivo cada dia. É difícil não sentir que a vida é injusta. Mas estou determinada a fazer o melhor". Termino por aqui.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Unwritten(três pontinhos...)

Unwritten, Natasha Bedingfield

Em Branco

Eu estou em branco, não posso ler minha mente, eu sou indefinida
Estou apenas começando, a caneta está em minha mão

Terminando o não planejado

Encarando a página em branco a sua frente

Abra a janela suja
Deixe o sol iluminar as palavras que você não pôde achar

Tentando alcançar algo a distância

Tão próximo que você quase pode provar

Liberte suas inibições

Sinta a chuva na sua pele

Ninguém pode senti-la por você

Somente você pode deixá-la entrar

Ninguém mais, ninguém mais

Pode dizer as palavras em seus lábios

Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos

Hoje é o dia em que seu livro começa

O resto ainda está em branco

Oh, oh
, eu quebro tradições, algumas vezes minhas tentativas, são fora dos limites
Nós fomos condicionados a não cometer erros

Mas eu não posso viver desse jeito

domingo, 9 de novembro de 2008

Vital e sua moto .-.

"Vital andava a pé e achava que assim estava mal
De um ônibus pro outro aquilo para ele era o fim
Conselho de seu pai: "Motocicleta é perigoso, Vital.
É duro de negar, filho, mas isto dói bem mais em mim."
Mas vital comprou a moto e passou a se sentir total
Vital e sua moto, mas que união feliz
Corria e viajava era sensacional
A vida em duas rodas era tudo que ele sempre quis
Vital passou a se sentir total
No seu sonho (de metal)
Vital passou a se sentir total
No seu sonho (de metal) "

(Vital e sua Moto, Os paralamas do Sucesso)
Vital,
Eu te conheço a quanto tempo? Uns 4 anos de amizade, mais uns 10 assim de vista [família de um conhece família do outro].É, boa parte da minha vida, eu que tenho 17. E já que algumas coisas aconteceram, umas boas, outras nem tanto, e conhecendo bem esse seu lado expert de se mostrar, não é surpresa o "agora". Mas mesmo assim, não consigo te ver de outra forma sem ser o garoto de antes, o que eu realmente sei que existe atrás do capacete, das menininhas bonitas, baladeiras e sorridentes ao seu redor e do seu celular que "não pára de tocar" principalmente quando nós nos encontramos. Embora, raras vezes saímos juntos e conversamos, bem mais silêncio que palavras. Não nego. Você realmente sempre esteve e está do meu lado, principalmente nos momentos ruins. Não sei se isso me conforta tanto, pois eu queria mesmo que você participasse das horas boas e alegres. Também não sei se tem espaço pra mim nesse seu mundo, pra realizar esse desejo. Esse seu sonho de metal está meio distante do meu.

sábado, 8 de novembro de 2008

Não dói, mas incomoda.

É, eu sei que isso não é nada bonito da minha parte. Máaaas...talvez o André tenha um pouco de razão: a dor de cabeça não era só por causa do calor,do som que tava horrível e pela pipoca salgada (mas gostosa). [Dãaar, acho que sal a mais nem dá dor de cabeça .-. ]
Mas também no fundo, no fundo, não dói. Não mais. Acho que nunca doeu. Todo mundo tem ou já teve suas birras e "um não dói mas incomoda". E nesse caso, os incomodados que se mudem. Já fui, mas quem dera se tudo assim fosse fácil.