domingo, 29 de junho de 2008

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Só de sacanagem!




Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!

escrito por Elisa Lucinda, e declamado por Ana Carolina.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

>>No fundo.

"Só apareço por assim dizer/Quando convém aparecer ". Parece triste minha tarde?Ouvindo Giz do Legião?A letra é foda, mas eu não me sinto na fossa quando escuto essa canção.Ela traz tom de esperança pra quem amou e foi amado, mas que agora por algum motivo sério, bobo, banal, certo ou errado, acabou por acabar assim como na canção.Eu também acho que estou gostando de alguém, e acho que sempre gostei.Ele sempre esteve do meu lado, e em todas às vezes eu o via mais como amigo do que qualquer outra coisa.Não sei se foi um erro o ver assim, pois eu sabia que não era o momento certo, não pra mim.Eu tinha (e tenho) muito o que errar.Eu errei bastante, e quem sabe agora, se for da vontade da vida, eu possa ter a oportunidade de acertar.No fundo ainda penso que meu coração é divido em partes que eu não consigo distinguir e que muito do que eu fiz teve lá sua parte boa pra lembrar.Não desmereço nenhum daqueles pra quem eu disse que amava, porque no fundo eu amei mesmo, do contrário eu nem teria dito.São como luzes apagadas, mas sempre prontas para serem acesas, nunca mais é muito tempo.Penso que se eu definir sentimentos precocemente, cometa um engano irreverssível.Como um dia eu cometi, e que agora de pouco em pouco tento consertar.Não para aliviar minha consciencia, mas porque no fundo você sempre foi o que teve o melhor dos abraços, a mais infinita das paciências, e eu sempre soube disso, mas talvez uma voizinha do meu ego ainda em construção acabou por me ocultar naquele momento o que deveria ver na hora certa."Faz parte ainda do que me faz ser forte".

sexta-feira, 13 de junho de 2008

I see blue...




I see blue.