segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Prison Break #

Pode ser que seja um assunto meio ultrapassado já que ainda estou na primeira temporada, e já que eu não sou fãaaa de séries. Mas Prison Break é mesmo uma série interessante e muito bem escrita e dirigida. Quando você pensa: "Nossa, agora já era, pegaram o Scofield!", vem outro capítulo e te deixa sem palavras porque parece super obvio o "desfecho", mas nunca passou pela sua cabeça. Também achei legal o fato de ter sido gravada em uma prisão de verdade, que foi desativada. Os próprios atores dizem que a atmosfera do lugar fez da atuação deles muito mais real, o que acaba dando a série um toque diferente das demais. Tem um pouco de tudo, um pouco de normal e de irreal. Mas ainda assim se destaca por ser uma história de família, com conspiração e suspense, e é lógico o romance, o do tipo "i" (impossível,impensável,irregular,impróprio...) entre o protagonista Michael Scofield (Wentworth Miller) e a médica da prisão, Sara Tancredi (Sarah Wayne Callies). Aguardo a disponibilidade para assistir a 2ª temporada, se a curiosidade permitir que eu aguarde. Tá, eu confesso leio spoiler! !@#$@#$@$


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button#

O título não poderia ser melhor. É estranhamente curioso toda a vida de Benjamin Button, toda a sua história ao longo dos anos de uma vida que parece já ter passado pela aparência do corpo, mas que não foi vivenciada pela alma, ainda de criança.
Curioso também a comparação entre a infância e a velhice, como são tão próximas uma da outra. Para mim, é um filme que vale a pena, e mesmo que sendo longo ainda consegue manter quem assiste interessado, "curioso" (mesmo já imaginando o final - ele bebezinho - , que estranhamente na linha do tempo normal, digamos assim, é o começo da vida, mas que para Benjamin é o final de uma vida totalmente ao contrário) e emocionado - do começo ao fim.
As onze indicações ao Oscar estão mais do que merecidas, tanto na parte técnica quanto na atuação. E ainda tem "o" Brad Pitt e Cate Blanchett que estão impecáveis, em todas as fases da vida. Os demais personagens, cada um com sua característica " - já te contei que fui atingido sete vezes por um raio?", deixam ao longo do filme alguma reflexão particular sobre a vida, coisa que muitas vezes deixamos de fazer, infelizmente. "Nós temos que perder as pessoas que amamos; De qual forma mais saberíamos o quão importante elas são para nós?"

" Você pode ficar irado como um cão raivoso da forma como as coisas aconteceram
Pode praguejar e amaldiçoar o destino, mas quando chega o fim, você tem que aceitar"

Verdade seja dita, o fim é o fim e você só pode aceitar.

"Para o que vale a pena? Nada é muito tarde, ou no meu caso muito cedo – para ser quem você quer ser. Não há tempo limite; você pára quando quiser. Você pode mudar, ou ficar igual – não há regras para isso. Nós podemos tirar o melhor ou o pior disso. Eu espero que você tire o melhor. Eu espero que você veja coisas que te deixem sobressaltada. Espero que você sinta coisas que nunca sentiu antes. Eu espero que você conheça pessoas com um ponto de vista diferente do seu. Eu espero que você viva uma vida que se orgulhe. Se você acha que não está acontecendo, eu espero que você tenha a força para recomeçar tudo de novo."
- Benjamin Button.

Nada mais a declarar.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Fórmula do amor eterno, já disponível no mercado#

Achei muito interessante a matéria da revista Época, de duas semanas atrás (se não me falta a memória). "O segredo da paixão eterna é a ativação de um circuito na área tegmentar ventral, uma região do mesencéfalo, no meio da cabeça". Tá não é mesmo nada romântico, mas o interessante da matéria foi a descoberta de duas universidades americanas que dizem finalmente entender o por quê de certos relacionamentos durarem tão pouco tempo, enquanto outros duram anos e anos com a mesma chama da paixão de quando ambos se conheceram.
Um equipamento de ressonância magnética mostrou que, ao verem fotos do parceiro, os cérebros dos apaixonados veteranos reagiram da mesma maneira que os dos namorados recentes: a tal “área tegmentar ventral” foi ativada. O que eles descobriram talvez seja a chave para o mistério de casais que estão nas bodas de prata com o mesmo amor de namorados. Mas os próprios pesquisadores ainda não conseguem afirmar com total certeza o que realmente acontece para que a paixão dure tanto tempo em certos casais e em outros não.
A genética também tem ajudado a entender o por quê de nos sentirmos atraídas por determinadas pessoas, enquanto outras que teriam tudo para nos atrair não passam de bons amigos, ou nem isso. Até mesmo testes genéticos estão sendo comercializados com a promessa de unir casais, tipo "alma gêmea". Isso não leva em conta quando por exemplo, casais se formam por gostos em comum, religião, hábitos, e etc. Contudo, o velho ditado ou melhor a velha "desculpa" de "não há química", talvez seja mesmo verdade. Há quem tenha tudo para nos fazer parecer que é o cara certo, a pessoa certa, mas por algum motivo genético (ou não) resolvemos deixar como está, um erro ou instinto? Mas se toda panela tem uma tampa, toda meia tem um pé, e etc. acho que um dia eu encontro a minha parte, sem precisar recorrer a um impessoal exame de compatibilidade. Afinal..."há tantas pessoas especiais".

Ainda sobre o tempo, e aquilo que aprendemos com ele ou achamos que aprendemos.

Remexendo em algumas coisas "antigas", achei uma carta de uma grande amiga minha na qual ela me dizia que achava que o entendimento sobre o tempo, é temporário; ora parece ser lógico, compreensível, necessário, ora não parece ter sentido nenhum. Não é nem mesmo o tempo em si, mas aquilo que acontece em determinadas fases e momentos de nossas vidas. Ás vezes, algo que doeu muito no passado faz do nosso presente algo diferente, tendo o efeito contrário da dor. E o que interfere na nossa forma de ver o tempo e o que ele vem a nos trazer posteriormente, seja bom ou ruim, parece estar também relacionado com a forma como estamos encarando a vida naquela determinada hora, naquele determinado dia, correndo o risco de que o entendimento sobre tal coisa ganhe muitas formas e se estenda em um longo processo de aceitação, ou não. :S