sábado, 27 de dezembro de 2008

Nana

Pois é, agora eu também compartilho o gosto dos meus amigos em ler mangá. Comecei com DEATH NOTE, que gentilmente meu amigo Stefan emprestou e li todos os 13 exemplares do começo ao fim, e adorei. DEATH NOTE é meio sombrio, "Caderno da Morte", mas é muito legal, suspense e tudo mais. Foi então que acidentalmente vi na banca NANA. Aí foi paixão! Os desenhos são lindos e a história muito boa. É um mangá shojo, tipo assim "feito para meninas", mas tem conquistado meninos aos montes como tenho visto por aí. A história é sobre duas garotas de mesmo nome (NANA) e idade; mas que são completamente diferentes uma da outra. Enquanto uma é ingênua e romântica a outra é totalmente descolada e independente. O legal é que mesmo em meio a tantos contrastes surge espontaneamente uma forte ligação de amizade entre as duas, fazendo que a falta da característica, virtude ou vício de uma supra a da outra e vice-versa. A história das duas é cheia de coincidências a começar pelo nome, idade e depois o fato de dividirem o mesmo apartamento que por acaso é 707 (nana quer dizer seteº). Não sei definir bem o meu gosto e admiração pela série...Ás vezes me parece até meio infantil ficar comprando e tal. Másss...tem coisas inexplicáveis. E enquanto puder continuarei acompanhando.



-"Hei Nana...Por que realizar um sonho e ser feliz são coisas tão diferentes?"

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Marley e eu.

É claro que quando lemos um livro e deste sai um filme sempre fica algo a desejar, mas em Marley e Eu foi um pouco diferente. A sensação foi quase a mesma e... chorei do mesmo jeito. É engraçado admitir, porque parece uma história tão bobinha, mas foi generalizada a emoção: depois da sessão muitos olhos vermelhos se revelaram. Só pra comentar ficou ótima a sequência de cenas, de fatos, afinal foi apenas baseado no livro de Jhon Grogan, e no final o pior cão do mundo nos conquistou do mesmo jeito. Muito lindo <3


Mais imagens: Marley e Eu

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

e eu sou o bozo (coitado do bozo)...

Feio, muito feio. Ao mesmo tempo que o Brasil mostra o seu lado solidário, surge, brota não sei da onde, pessoas maravilhosas capazes de estragar e envergonhar literalmente um ato tão bonito, mesmo quando as pessoas só querem se livrar de roupas velhas. O que aconteceu em Santa Catarina mexeu em grande parte com o espiríto solidário dos brasileiros, e é claro, que não podia faltar o jeitinho "normal" e sujo de ser humano nessa hora. Soldados do Exército e voluntários desviando doações como se fosse algo totalmente normal, e eu fico pensando no que eles estavam pensando quando fizeram isso. Certamente tal situação não deve significar nada, já que a espontaneidade foi flagrada e transmitida aos quatro ventos. Será que eles acharam que eram muitas doações? E pra quem perdeu tudo, será que é muita coisa? Acho nojento ver que há pessoas que conseguem agir assim como se fosse normal algo do tipo. E é claro, ninguém estava roubando, imagina.
Outro fato bem bizarro foi a comemoração dos suplentes que lotaram as galerias do Senado festejando a criação de 7,3 mil novas vagas de vereador no país. Porém, a festa por enquanto está adiada. Ainda sim é incrível como cada vez mais os senadores e deputados se concentram em votações, emendas e bla bla bla, deles para eles, de puro interesse dos próprios belezinhas. Parece um clube onde só se discute o que é de interesse interno se esquecendo totalmente da verdadeira função para qual a Câmara foi criada. Decisões assim em um dia são aprovadas e o que é realmente importante e necessário para este país leva anos para entrar em vigor. E foi preciso que a história viesse à tona para identificar a repercussão negativa, aaah pelamor. Eles acham que somos palhaços, e embora muitos tenham comportamento semelhante, pouco a pouco o nosso barulho ainda que fraco vai acabando com festinhas como essa, mas tudo por enquanto, há sempre a velha lista de desculpas.



"É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!".

domingo, 21 de dezembro de 2008

O tour" [sab, 20/12]

Um longo suspiro por sábado a noite. Tudo que era tecnicamente improvável aconteceu. Íamos ao show do Dead Fish, detalhe: em Taubaté (tinha que ser). Pois é, íamos. Na verdade, fomos até lá. E bem...Minha primeira experiência em shows "fora" da cidade, desconsiderando que Taubaté é logo ali, foi bem desastrosa. Acabou literalmente a energia elétrica de Taubaté! No dia, justamente no dia, do show. (pausa). Tudo bem, não iríamos nos abater tão fácil e voltamos para a nossa querida cidade, onde certamente acharíamos outro show, underground, cover, banquinho e violão que fosse. Nada. As pessoas sumiram literalmente nesse sábado. Todos os lugares vazios, e não estávamos nem com fome nem com sede. Rodamos do centro ao Morumbi, Aquários, Pinheiro Rock e nada. Nada. Ruas vazias de gente, semáforos e água. Última cartada: cinema. Vamos no novo da Vale Sul, galera. Tela gigante e poltrona de couro ecológico! Sim, vamos e voltamos, sem filme. Já havia sido a última sessão. Voltamos para o Collinas. E acabamos nossa jornada na poltrona do Cinemark, assistindo Crepúsculo, que é bem bonitinho, mas que não me tira da cabeça o fato de ter saído de casa para ir a Taubaté e acabar às 02h00 da madrugada em um shopping, rs. Pra gente ver como tudo pode mudar num piscar de olhos e termos que criar a arte do improviso e executar a paciência com as mudanças. No final, foi tudo bem feliz.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Letra e Música: Sixpence None the Richer, Breathe your name.



Detalhe para o rapaz cuidando das plantinhas com todo amor e cuidado, me lembrou ainda que vagamente um livro do qual gosto muito O Pequeno Príncipe, a parte da rosa sob a redoma. E um pouquinho da neurose de cada um. Porque o outro acorrenta um vestido branco? O que será que o rapaz escreve na máquina, enquanto o outro olha atentamente uma imagem implicíta?

E mamãe dizia para não brincar com a comida.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Immersion, by Robbie Cooper.

Ótimo vídeo para quem tem criança e playstation em casa.
Essas caretas não me são estranhas...

Projeto Immersion, do fotógrafo inglês Robbie Cooper.




São coisas da vida...

É estranho, finalmente o grande dia chegou e passou como qualquer outro dia, como vários dias passam, alguns arrastados, outros voando. Embora o tempo seja perfeitamente contado, a cada minuto que se vai é tão normal encontrar incertezas do mesmo tempo tão certo. São 24 horas que em alguns dias viram meses, depois anos...É tudo muito rápido, e por mais que saibamos da importância de valorizar cada dia, deixamos tanta coisa por fazer, assumimos tantas outras coisas desnecessárias e não aproveitamos os bons momentos, simples momentos, que todos os dias nos cercam esperando apenas o nosso 'sim'. Foram onze anos, muito queridos, alguns sofridos, mas eu sei que ali era um mar de rosas, apesar das nossas queixas típicas. Encontrei muitas pessoas, algumas por acaso entraram na minha vida mas não por acaso permaneceram (frase favorita da Elenai, depois de "Taubaté e Timão, sempre no coração!"- deixando Taubaté de fora...rs). Foi uma grande alegria ter tantas pessoas especiais participando dessa etapa da minha vida. Tenho certeza que daqui pra frente virão novas conquistas e consequentemente também outros obstáculos. Mas,"são coisas da vida".Ainda sim..."É estranho ser humano nessas horas de partida".

Coisas da Vida, Rita Lee

Quando a lua apareceu ninguém sonhava mais do que eu
Já era tarde, mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano nessas horas de partida

É o fim da picada, depois da estrada começa uma grande avenida
No fim da avenida, existe uma chance, uma sorte, uma nova saída
São coisas da vida
E a gente se olha, e não sabe
Se vai ou se fica
Qual é a moral? qual vai ser o final dessa história?
Eu não tenho nada prá dizer, por isso digo
Que eu não tenho muito o que perder, por isso jogo
Eu não tenho hora prá morrer, por isso sonho

Ah, ah, ah, são coisas da vida
Ah, ah, ah, e a gente se olha e não sabe se vai ou se fica, Ah,ah..
Ah, ah, ah, são coisas da vida

Um abraço aos queridos professores de todos os anos, do primeiro ao último, grandes mestres, e amigos, aos funcionários da escola, eternas figuras, colegas de classe, amigos de fé irmãos camaradas, cúmplices de grandes conversas e momentos de descontração, concentração e descobertas e à família, porto-seguro, presente nos momentos de felicidade e força nas horas de dificuldades.


sábado, 13 de dezembro de 2008

era uma vez pt II

talvez a graça da vida esteja no jogo de encontrar e de desencontrar
te encontrar sem esperar, sem sonhar que era você
e sem ser acabei sendo tão descuidada em não falar
e confiar que mais uma vez em algum lugar te acharia, totalmente sem querer.
ingenuidade em confiar no acaso, já que acaso pode não acontecer
esse meu lado puro clichê, me trai toda vez que te encontro
não mais desse lado da vida rotineira de ser, mas em algum pensamento profundo, em alguma lembrança repetida de ver
o que acontece que por essas ruas já não passa?
vaguei por vezes fingindo não querer, mas só querendo te encontrar,
e por essas vezes nunca mais te reencontrei.
preciso perder a mania de escrever a minha vida sobre acasos, como se fosse roteiros de uma peça de teatro
e o que vai ser[?], se é que vai, e se não for, um dia foi. breve.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Capitu.

Apenas um breve comentário sobre o primeiro capítulo da microssérie, Capitu. Não sou muito fã de televisão, mas realmente me prendeu a atenção do começo ao fim; tanto o cenário, quanto os atores e a música. Nossa, ficou muito legal as combinações e o jogo de cenas, muito mesmo. Me tirou suspiros e sorrisos ver essa obra tão comentada e que enfim, esse ano consegui ler. Um elogio em especial à cena entitulada "A inscrição", que ficou lindo! (foi a parte que mais "devorei" quando li :x). Ah, e vou ter que falar, os olhos de ressaca de Capitu ficaram perfeitos na pele da estreiante Letícia Persiles (e em breve, Maria Fernanda Cândido). Gostei.
E aí, será que ela traiu ou não o Bento Santiago?! Quando ouvia falar do livro, era quase inevitável não ouvir de "brinde" também esse questionamento. Mas quando eu li, não pensei muito se sim ou se não. Acho que o grande Machado de Assis deixou essa questão em aberto para que cada um tirasse suas próprias conclusões, e de um jeito particular acabou criando vários ângulos da mesma história. Mas eu ainda deixo no ar um pouco de que o Bentinho montava uma novela em cima da sua vida, talvez porque tivesse mesmo um "que" de novela, de drama e ambigüidade ou porque ele quisesse que tivesse. Bom...fica assim. Já vi que vou dormir mais tarde essa semana...

"Não falamos nada...O muro falou por nós".


"Os olhos continuaram a dizer coisas infinitas, as palavras de boca é que nem tentavam sair, tornavam ao coração caladas como vinham".



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

acerolas do quintal"



domingo, 7 de dezembro de 2008

críticas são boas, quando são construtivas.

opinião, do latim, opinione.
maneira, modo pessoal de ver;
aquilo que se pensa sobre determinado assunto;
ideia;
juízo, parecer, voto;
crença, credo político ou religioso;

Todo mundo tem opinião, gostos e etc, mas pouca gente tem respeito pelo o que o outro tem como gosto, principalmente quando se trata de gosto musical. É quase uma guerra. Eu não gosto de funk, nem um pouco. Acho mesmo ridiculo, sem essência e barulhento. Mas tem gente, muita gente, que gosta e financia a propagação dessa epidemia. Porém eu não fico espalhando minha opinião aos quatro ventos ou publicando pra quem quiser ouvir/ler que odeio o funk, pra mim é algo neutro, respeito quem goste, mas cara, eu não gosto e fica por isso. Agora criticar é bem diferente de ofender e expor opiniões é bem diferente de se rebaixar e se esconder por trás de identidades virtuais. Porque é muito fácil criticar ou ofender quando não precisa colocar a cara a tapas. Você escreve um monte de merda, tira o seu sarro, ri sozinho, e ainda acha a maior graça. Ninguém sabe quem é quem nesse mundo irreal da internet. Dentro de todas as boas possibilidades que novas ferramentas nos trazem, sempre tem o joio que estraga tantas qualidades de invenções como essa, que vem para "revolucionar" nossos hábitos e comportamentos. As críticas são ótimos no meio musical, mas quando são construtivas, não destrutivas.

Alezitarj25 (2 horas atrás)
A pior coisa que já vi na minha vida....não dá pra entender uma palavra que essa retardada canta....e deixando claro que isso não é música...ela merece a morte por apedrejamento.

fernandomullen (4 horas atrás)
LINDINHASUZANO! Vc gosta de Lacraia?! NÃO????!!!! SUA INVEJOSA!!!

christianpless (6 horas atrás)
Ela não está vestida de alface e sim de meleca gigante. Tchubaruba significa meleca em iourubá.

christianpless (6 horas atrás)
Eu também não entendo isso, cara. Acho que o Hortifruti deveria processá-la pelo péssimo uso da imagem.

harrypoubrer (10 horas atrás)
Hahahahahhaa!
Caraca! Que música ruim. Até a letra é podre!
hahhahhaahahaha
LiXO!

nanda666 (1 dia atrás)
O que leva uma pessoa a fazer um clipe vestida de alface, repolho ou sei lá o que ela ta usando?
Ela pode canta até em chinês que nunca será boa (Y)

trabilsio (2 dias atrás)
ainda bem que ela não canta em portugues !
mto ruinzinho!

christianpless (2 dias atrás)
A mallu prejudica a imagem dos legumes neste clip ...

Os comentário acima são a respeito do clipe Tchubaruba da Mallu Magalhães. Pra começar Mallu Magalhães tem 16 anos. Começou pela internet, gravando suas músicas em casa e colocando na rede, onde logo ficou virtualmente conhecida. Gosto das músicas dela, ela é "uma cantora promisora de um talento ímpar" (como citou um amigo meu), com o qual concordo também. Seu jeitinho de criança, meiguinho, ingênua, e bla bla bla está sempre sendo criticado. Para mim, essas opiniões quanto ao jeito de ser dela são totalmente sem noção, ela tem que ser da forma que ela realmente é, e se o que aparenta soa falso (e se for mesmo), e daí? Tem gente que se importa demais com a vida dos outros.

Outra polêmica com ela é o namoro com o Marcelo Camelo ( do Los Hermanos, lembra? Ôo Anna Julia aaahh). Os dois engataram um namoro há pouco tempo, ele tem 30 anos e ela, lembra, tem 16. Bom, de começo fiquei meio em choque, mas depois caiu a ficha: e eu com isso? Se eles se gostam, se sentem bem, se dão bem (musicalmente já ta confirmado que sim), o que a idade vai impedir? E o pior, o que a pitaco dos outros vai abalar? Acho que em nada, néah? Então, cuide de sua vida, e se quiser critique, exponha opiniões, mas de forma construtiva. Faça esse favor para o mundo, porque de gente falando merda, tá cheio por ai.

" lindinhasuzano (2 dias atrás)
Pra mim quem fika aki criticando é pq gosta de ouvir a Mallu! Pq eu particularmente naum vejo o q naum gosto e muito menos perco meu tempo comentando! Adoro a Mallu, e se **** os invejosos! UHU
".



Janta :~
"Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
pode ser cruel a eternidade
eu ando em frente por sentir vontade

Eu quis te convencer, mas chega de insistir
caberá ao nosso amor o que há de vir
pode ser a eternidade má
caminho em frente pra sentir saudade"



quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

José Martins.

Adiei por várias vezes escrever sobre um alguém que esteve toda a minha vida ao meu lado, de um jeito tão íntimo que por muitas vezes não me dei conta ou agradeci por tê-lo assim tão perto. Se trata de um grande homem, de nome simples, José Martins, meu avô. É alguém que hoje quando olho algumas fotos ou me recordo de alguns momentos, inevitavelmente deixa meus olhos mais molhados com um leve aperto na garganta. É estranho, o que realmente parece é que ele foi viajar, como ás vezes ia para a serra fugindo do calor de São José, e depois voltava reclamando do frio de lá. Não consigo ver tudo o que aconteceu como um fim, como a morte ás vezes parece mostrar. Tem certas coisas que acontecem de forma muito serena mesmo em meio a tantas tribulações que a perda traz. O que me doía era vê-lo tão fraco e a cada dia mais distante de nós, o resto nunca me doeu. A falta, a saudade é claro que dói, mas ainda sim é diferente. Hoje eu vejo o quanto eu era privelegiada em relação aos outros netos, o quanto eu aproveitei de momentos com ele que talvez nenhum dos meus primos tenham vivido, não como eu. Acho que fui a única neta a fazê-lo brincar como criança, com coisas de criança, com paciência de Jó. E pelo contexto em que nasci, que aos olhos de alguns tinha tudo para ser um problemão, estava ele ao lado da minha mãe, firme e forte. Você era um cara chato vô, impaciente, teimoso! E mesmo assim, nos seus detalhes, qualidades de um homem simples nos deixou o exemplo da grande pessoa que foi. Aonde quer que você esteja, saiba que é duro chegar em casa e ver que você não está, e que não pode viver comigo mais esse ano, mas de certa forma eu sei que você continua existindo...